quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Both Sides Are Even

Abstração e música do dia


Body and Soul

E ontem uma das vozes que mais embalam as trilhas sonoras dos filmes da minha cabeça faria 28 anos. E para marcar o dia foi lançado o clipe+música que Amy homenageia Tony Bennett. Ficou lindo. 

 

 

Body And Soul

You're making me blueVocê está me deixando azul
All that you doTudo o que você faz
Seems unfairParece injusto
You try not to hearVocê tenta não ouvir
Turn a deaf earFazer ouvidos de mercador
To my prayerPara a minha oração
It seems you don't want to seeParece que você não quer ver
What you are doing to meO que você está fazendo comigo
My arms are waiting to caress youMeus braços estão esperando para te acariciar
And to my heart they long to press you, sweet heartE ao meu coração eles querem pressionar você, coração doce
My heart is sad and lonelyMeu coração está triste e solitária
For you I sightPor você eu vista
For you, dear, onlyPara você, querido, apenas
Why haven't you seen it?Por que você não viu?
I'm all for youEu sou tudo para você
Body and soulCorpo e alma
I spend my days in longingEu passo meus dias na saudade
And wondering why it's me you're wrongingE se perguntando por que é que você está me ofendem
I tell you I mean itDigo-vos quero dizer que
I'm all for youEu sou tudo para você
Body and soulCorpo e alma
I can't believe itEu não posso acreditar
It´s hard to conceive itÉ difícil conceber que
That you'd turn away romanceQue você virar o romance
Are you pretending?Você está fingindo?
It looks like the endingParece que o fim
Unless I could have one more change to prove, dearA menos que eu poderia ter mais uma mudança de provar, querida
My life a wreck you?re makingMinha vida um naufrágio você está fazendo
You know I'm yours for just the takingVocê sabe que eu sou seu por apenas a tomada
I'd gladly surrenderEu ficaria feliz em se render
Myself to youMe a vós
Body and soulCorpo e alma
Life's dreary for meA vida é triste para mim
Day's seem to be long as yearsDia parece ser longo como anos
I've looked for the sunEu olhei para o sol
But can see noneMas ninguém pode ver
Through my tearsAtravés das minhas lágrimas
Your heart must be like a stoneSeu coração deve ser como uma pedra
To leave me like this alonePara me deixar assim sozinho
When you could make my life worth livingQuando você poderia fazer minha vida valer a pena
By taking what I'm set on giving, sweet heartAo tomar o que eu sou posto em dar coração, doce
My heart is sad and lonelyMeu coração está triste e solitária
For you I cryPara você eu choro
For you, dear, onlyPara você, querido, apenas
I tell you I mean itDigo-vos quero dizer que
I'm all for youEu sou tudo para você
Body and soulCorpo e alma

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Voar, voar, subir, subir...

O lançamento da semana do Google foi, sem dúvida, o "Flight Search", a primeira versão do serviço de busca de voos, que disponibiliza as melhores tarifas de voos.  Ou para explicar melhor: O Decolar.com do Google.
 
O novo motor de busca soma tarifas e rotas de viagens, associando-os depois a sites como TripAdvisor, Orbitz e Kayak. Estas plataformas, dispõem, por sua vez, de um sistema de reserva e compra de passagens.
 
Você faz tudo ali, sem sair da página branquinha Google.
 
O vídeo mostra como é empolgante e simples o negócio.
 

terça-feira, 29 de março de 2011

De volta ao Planeta dos Macacos

Era 2007, eu estava na faculdade e recordo que campanhas como essa me davam prazer em estudar Publicidade.

Aposto que você se lembra dela:


Incrível, não? Mesmo depois de ver dezenas de vezes, ainda vejo beleza a cada nova exibição. Pois bem, estava eu zapeando os canais quando me deparo com isto:


Aí me assusto, vejo a intertextualidade com a campanha de 2007 e me indago: 4 anos depois, em vez de evolução, a publicidade na TV só se dá ao trabalho de se autorreciclar descarada e toscamente?
É isso?
Respiro. Começo a pensar na última campanha de TV, brasileira, que tenha sido minimamente ousada e criativa, como a de 2007. Não consigo lembrar.
Será que isso ocorre porque os esforços criativos estão cada vez mais voltados para o online?

terça-feira, 15 de março de 2011

I'll Try Anything Once


E meu iPhone tem mais um novo e viciante app. O SoundTracking. E ele tem a cara do S.assim.  Eu tiro uma foto, escolho um lugar, posto um comentário e escolho a música que representa o momento. Feito isso espalho para Twitter, Facebook e Foursquare.



O app, que conta com o esquema de seguir e ser seguido de sempre. Daí você pode dar “like” ou “love” nas músicas que seus amigos postam ou, e aí é a parte mais legal para quem é novo na coisa, ouvir um trecho de 90 segundos da música postada. Em uma ótima negociação, o iTunes liberou 90 no lugar dos 30 segundos habituais e também o uso de todo o seu acervo.

Para ficar perfeito só me faltava uma integração com o Instagram e seus maravilhosos filtros.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

E janeiro se foi


Cá estamos nós no primeiro dia do segundo mês do ano. E se em 2010 não compartilhei coisas incríveis que vi e vivi, em 2011 vou animar o S.assim com muitas histórias e suas trilhas sonoras. Começo resumindo o mês de janeiro em 3 atos.
1º Ato - Dia 31 #SPFW – Escravo da Alegria
A SPFW recebeu o desfile de Ronaldo Fraga, que tinha na cidade de Brasília seu tema e inspirou-se em Athos Bulcão. E a “musa” da inspiração para o futuro, Marina Silva, marcou presença na primeira fila. Linda e radiante como sempre, ela chegou à Bienal com recepção, arrisco-me a dizer, mais ou tão calorosa quanto a de Demi Moore, Ashton Kutcher e Gisele Bündchen. Assim que Marina pisou no tapete vermelho, todo mundo que tinha uma câmera na mão disparava o flash. E todos tinham uma pergunta ou queriam falar algo com ela. Ronaldo Fraga a recebeu no backstage dizendo que era uma honra e uma felicidade enorme a presença dela ali. Quando entramos no desfile, as luzes já tinham se apagado e começou o show! Sim, foi um show o desfile Athos Bulcão. Queria praticamente todos os modelitos desfilados. A trilha sonora, brasileira, e a cenografia encantaram também.
Fora o desfile, os lounges estavam todos lindos e bem animados, com destaque para o da Impala que, além dos cuidados com as mãos e pés dos convidados, maquiagem e bebidinhas, lançava sua coleção outono/inverno. Ganhei um kit lindo com os lançamentos, dentre eles, o primeiro esmalte verdadeiramente 3-D, segundo Luciana Marsicano, diretora de Marketing da Impala. Vou usar todos, só estou com dúvida de qual será o primeiro. 
coleção outono/inverno
- 2º Ato - Dias 18 e 20 #CPBR4 - Young Folks
Mais um dia do mais chuvoso mês de janeiro já visto, e lá partimos para o maior encontro de nerds do mundo  vulgo Campus Party. Logo na entrada você já sente o “cheiro” de bits e bytes.
 Há uma energia estranha ali, e você tem a sensação de pertencimento daquilo tudo, mesmo não entendendo a maioria das coisas que rolam ali. Robótica, por exemplo, é algo que não faço a menor idéia de nada, mas vendo o empenho das pessoas em construir robozinhos, as palestras da área fizeram com que eu sentisse que podia fazer também. E nessa festa toda o que pecou foi a organização. O local de alimentação foi um dos piores que já vi na vida e isso não é drama. O calor era tremendo, a acústica dos painéis era ruim, o som de um painel invadia o outro e houve várias quedas de energia. Sem falar na falta de Wi-fi... (tudo bem que tinham cabos espalhados por todos lados, mas como é que num evento desses você abre o note, liga o iPad e não tem rede nenhuma? Oh please, né!).
Passado isso, Marina Silva esteve lá com sua trupe, da qual essa que vos escreve faz parte. Como de costume, ela “parou” o evento em sua chegada, se encontrou com Al Gore e depois assistiu ao seu painel com Tim Berners-Lee, no qual compartilharam percepções sobre o princípio e o futuro da web. Depois foi sua vez de subir ao palco, junto com Caio Túlio Costa, para falar sobre o uso da internet em sua campanha de 2010. O painel foi sucesso total, levando-a ao primeiro lugar dos Trending Topics mundiais durante a conversa com os presentes. Na quinta-feira, voltei ao evento, dessa vez para ver o debate entre Caio Túlio Costa, Soninha e Marcelo Branco, representantes digitais de Marina, José Serra e Dilma Rousseff, respectivamente  durante a última campanha presidencial. Marcelo Branco explicou que a intenção foi utilizar a internet para mobilizar a campanha off-line e retomar o papel de militância, possibilitando o engajamento. Soninha se limitou a explicar sobre a história do indiano contratado para a campanha e, depois, dispensado, se esquivando de qualquer responsabilidade pela campanha falha na internet feita pelos tucanos.E Caio contou sobre a mais bem sucedida das três, a campanha de Marina Silva, que, antes de tudo, se propunha diferente das outras duas e almejava ser uma campanha propositiva, levando a causa da candidata a todos. Caio explicou como cada uma das redes foi tratada, levando em conta sua dinâmica e público: “No Orkut, Marina falava mais para o público evangélico. No Facebook, falava com as mulheres, com a classe mais alta e os intelectuais. Já no Twitter, falava com os jovens e com a vanguarda da internet", disse. Como não poderia ser diferente quando falamos de política, o debate terminou em embate. A maior divergência ficou por conta do papel das mídias clássicas versus as novas mídias. Caio foi aplaudido quando falou que as mídias clássicas não têm mais o mesmo eixo de comunicação e, na internet, a plataforma do público e dos editores é a mesma, o que dá uma igualdade do poder de comunicação entre a imprensa e o público, por utilizarem as mesma ferramentas. Soninha se opôs com argumentos vazios e foi trolada no Twitter durante todo o painel.        
- 3º Ato - Dia 15 #AmyWinehouse - Just Aint Gonna Work Out
     
Sábado, finalzinho de tarde, eu e minha ansiedade para ver Amy partimos para o Summer Soul Festival. Chegamos e estacionamos, facilmente, enquanto o som do norte-americano que eu tinha descoberto já há uma semana, Mayer Hawthorne, começava a se expandir no Anhembi , um perfeito começo. O clima estava agradabilíssimo, a chuva dava uma trégua depois de semanas, me empolguei demais quando o moço e a banda tocaram Just Aint Gonna Work Out. A segunda atração era Janelle Monae, que cantou, dançou e performou, cumprindo a dura tarefa de chamar a atenção da platéia que a cada minuto ficava mais ansiosa para a atração principal da noite. Às 23h40, ela surgiu no palco, não cambaleava, e linda. De vestido preto, justo, com detalhes brancos, soltou a voz em "Just Friends". No que se seguiu, via-se Amy com um ar de sofrimento, parecendo que ela carregava todas as dores do mundo dentro de si. O público cantava praticamente todas as músicas, tentando tirar qualquer simpatia da diva que, com o olhar vago, apenas mirava aquele mar de gente. Entre saídas e entradas, foram 70 minutos do show que encerrou sua turnê pelo Brasil. Muitos saíram decepcionados, mas eu não. Saí satisfeita de ter ido e visto uma das melhores e mais sinistras cantoras que a contemporaneidade já viu.